sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Carta de uma paixão.


Eu me peguei pensando em você. Eu pensava e um sorriso maroto tomava conta do meu rosto. E no meu pensamento, eu achava aqueles seus grandes olhos negros que sorriam, e talvez por isso eu sorrisse também. Eu lembrava das piadas em horas impróprias e do frio que fazia. De como eu gostei de você desde a primeira conversa osmótica sobre orientalidades. Você concordava com as minhas teses, enquanto eu falava atropelando palavras por estar mais concentrada observando seus gestos. Admirava suas feições, o jeito como juntava as mãos, seu timbre e o efeito que causava em mim. Não imaginava que pudesse sentir essa sensação depois acreditar e desacreditar tantas vezes. Foi como uma união súbita de aureas, de signos, de karmas, uma empatia instantânea como se já nos conhecessemos desde sempre. Você, sem querer, me fez lembrar minhas velhas manias. E quanto mais você falava de sí, mas eu me via nas suas características, como se fosse de mim que você falasse. E quando algo não parecia, essa diferença me fazia gostar ainda mais de você, como simétricos perfeitos. Parece até que você tinha lido meu manual de instruções, porque você dizia exatamente o que eu merecia ouvir. E eu torço, sinceramente, com uma leve sensação lívida, para que você continue me fazendo sorrir ao pensar em você. Para que algo por dentro me faça voltar a acreditar que algo maravilhoso assim é possivel.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sexta-feira 13

        Hoje, Sexta-feira 13. E como muitos acreditam, um dia de azar. Não se sabe ao certo, como surgiu essa superstição a cerca da Sexta Treze, mas indícios apontam que foi obra dos romanos. Mas há vários supostos criadores do mito desse dia macabro. Reza a lenda europeia, por exemplo, que é o dia em que as bruxas decidem atentar os humanos. Mas os nórdicos explicam de outra forma. Segundo eles, houve um banquete com 12 deuses, e LOKI, o espírito da discórdia deu uma de penetra na festa, armando uma briga que culminou na morte de Balder, um popular entre os deuses. Ou seja, ele foi décimo terceiro.
        Outra visão afirma ser FRIGA (deusa do amor e beleza) a responsável pelos maus presságios da Sexta 13. Ela foi transformada em bruxa pelas antigas tribos nórdicas que viraram cristãs. Por vingança, juntou 11 bruxas e um demónio e começaram a rogar pragas nos humanos. Mais uma vez está presente a cognitude do número 13.
          Há quem diga que Jesus morreu numa sexta 13, e na última ceia, Judas era o 13º participante (11 apóstolos e Jesus) que acabou se enforcando. Ainda ligando os fatos, coincidência ou não, as pessoas eram enforcadas na sexta-feira. Meio sinistro. O massacre e perseguição aos cavaleiros templários começou também numa sexta 13. Ironia do destino ou não, mas muitos desastres também aconteceram em Sextas 13. Entre eles, o incêndio na floresta da Austrália em 1939, onde mais de 20 000 km² de área foram queimados, e 71 pessoas mortas.  A queda do avião que levava uruguaios de Rugbi nos Andes em 1972 também. Em 1968, o governo do Brasil decreta o AI5. E advinha? Ele também aconteceu numa sexta treze. E de uma forma meio especulativa, mas só pra constar, alguns estudiosos afirmam que o primeiro dia do dilúvio foi numa sexta treze.

           O treze é um número imperfeito. Só existem 12 meses no ano, 12 signos no Zodíaco, 12 apóstolos... E o 13 vem pra quebrar a constância de coisas boas que são em 12. Há quem diga que convidar 13 pessoas pra um jantar além de agourento é desastroso. Eu acredito que isso não se deva nem tanto pelo fato de ser 13, mas porque os conjuntos de pratos, copos e talheres só são vendidos em 12, ou em 6. rsrs
De uma forma ou de outra, as pessoas levam muito a sério esse tipo de superstição. O código Hamurabi criado em 1700, por exemplo, não tem a clausula 13. Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios na sexta treze. E até no tarô a carta 13 representa a MORTE.
            São muitas as crenças das pessoas quanto à má sorte que um dia como esse pode trazer. Mas de uma forma geral, você só passa por aquilo que atrai. Então vale a pena, pensar positivo, sendo sexta treze ou apenas mais um dia útil.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

(DES)Agosto.


        Recife. Doze do Oito. Já reparou que ninguém gosta do mês de Agosto? Eu, particularmente, acho que são os trinta e um dias do ano que mais demoram a passar. E isso não é de hoje. Desde o inicio das civilizações que as pessoas maldizem o mês como sendo um período de má-sorte e desgosto.
        A criação do mês de Agosto deu-se em Roma, pelo imperador Augusto, quando ele conquistou o Egito e virou Cônsul. Devido esses importantes acontecimentos, os romanos foram lá e deram para ele trinta dias do mês. Mas ele, meio enciumado porque Júlio, outro imperador, tinha um dia a mais que ele, aumentou o número de dias do mês. O resultado: Julho e Agosto são os únicos meses seguidos do ano que possuem 31 dias.
        Há muitas superstições que envolvem ‘Agosto’. Na Argentina, por exemplo, acredita-se que lavar a o cabelo todos os dias de Agosto atrai a morte. Agora imagine só, aqueles argentinos cabeludos, a La Maradona, deixando de lavar o cabelo só porque é Agosto? Isso explica o fato dos pacotes turísticos serem reduzidos no mês de Agosto.
        Porém não são todos os povos que compartilham dessa superstição. As mulheres alemãs, por exemplo, nomearam Agosto o mês das noivas. Ao contrário delas, as portuguesas preferem não realizar casamentos, noivados e outras festas nesse mês rodeado de mitos.
        Essa herança mitológica chegou ao Brasil justamente pelos portugueses que acabaram instalando no povo brasileiro esse receio com o mês de Agosto. E eu até lembro dos meus parentes da zona rural dando aqueles conselhos malucos como não cortar o cabelo que trazia azar, ou não assinar nenhum documento importante, esse tipo de coisa. E mesmo que eu continuasse fazendo as mesmas coisas que nos outros meses normais, sempre ficava com aquela sensação de estar brincando com a minha sorte.
        E geralmente é assim que acontece, as pessoas dizem que não acreditam, mas só pra garantir não arriscam fazer nada importante em Agosto. Vai que acontece! Pensando nisso, eu andei pesquisando e pasmem. Ocorreram inúmeros desastres no mês de Agosto, um índice quase superior aos outros meses do ano. Dentre eles podemos citar A Revolta da Varsóvia, o massacre de São Bartolomeu, a primeira execução em cadeira elétrica nos Estados Unidos, a posse de Hittler na Alemanha, inicio da construção do muro de Berlin, Watergate, inicio da PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, entre outras. Aqui no Brasil, teve a queda do CD-3 em Goiás, choque entre aviões da força aérea em Alagoas, incêndio do navio ‘Duque de Caxias’ em Cabo Frio, incêndio da boate Vogue, o SUICÍDIO DE GETULIO VARGAS, e outros.
        Ou seja, quando os mais velhos dizem que Agosto é um mês agourento, mandingueiro, aziago, ominoso, nefasto, desgostoso e todos os outros adjetivos que derivem desses, você devia pensar duas vezes. Afinal, é melhor prevenir do que remediar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Toy Story.

          Fui ver Toy Story no cinema. Foi como se o filme contasse a nossa história. A história de jovens que tiveram sua infância pautada em bons brinquedos, e agora já crescidos precisam se desfazer deles. Eu sempre me identifiquei com o filme, e numa sala com poucas crianças, percebi que o verdadeiro brilho estava nos olhos das pessoas que como eu, adoravam o cowboy Wood e o boneco Buzz na infância. Eu vi que realmente estávamos crescidos, mas que ainda restava o mesmo encanto em ver o filme, como se fosse a primeira vez. E toda vez que Buzz falava: Ao Infinito... Completávamos: E além!, como se fosse um lema pra vida inteira. É bonito ver que a nossa geração, mesmo com tantas mazelas, aproveitou uma educação televisiva saudável e inocente, que as crianças de hoje não têm o privilégio de experimentar. Aprendíamos valores preciosos quando víamos desenhos animados. Queríamos imitar o Wood. Eu, particularmente, o tenho como o exemplo principal do filme. Revi o mesmo velho cowboy simpático da minha infância, com a mesma coragem, lealdade, companheirismo e preocupação com os amigos. E eu sempre admirei isso. Nossa geração foi presenteada com uma história que além de fazer rir, ensinava lições valiosas como ‘continuar juntos, em qualquer lugar, em qualquer situação’. E se a nova geração pudesse ver isso como algo a ser imitado, como nós fazíamos talvez o mundo ainda tivesse jeito. Talvez seja radical falar, mas mesmo que as crianças de hoje assistam o filme e achem ‘o máximo’, elas não vão entender o real sentido e a importância que esses brinquedos tiveram pra nós. Porque essas crianças estão digitais, e seus brinquedos são computador, vídeo-game, e algumas até deixam de brincar muito cedo e passam a se interessar por coisas superiores à sua idade. E naquela época, os nossos brinquedos eram os brinquedos de Toy Story. Eram bonecos movidos a pilha, cachorros de mola, e aqueles que puxa a cordinha e eles falam (rsrs). Mas nos divertíamos, não ficávamos entediados, desenvolvíamos a arte de criar histórias, e apurávamos a criatividade. As crianças de hoje têm preguiça, porque tudo é prático, digital e compacto. Enfim, tivemos infância. E ao rever o filme, mais do que nunca, percebemos o quanto fomos afortunados por compartilhar de uma história que de certa forma participamos. E concerteza, levaremos pra vida inteira.

O velho otimismo de sempre.

       Você até pode se rasgar, se torturar, perder a fome, o sono, a vontade de sair e de viver. E também pode escolher ficar bem. Pode se sentir um lixo, se perguntar por que as coisas não acontecem como você imaginou, e se martirizar por isso. Mas pode, também, decidir aceitar.




       A vida é uma série de decisões que fazemos. Não podemos definir o que acontece, mas podemos escolher como nos sentir a respeito. E hoje, mais do que nunca, eu decido me sentir bem. Depois de noites e madrugadas em claro, doendo à nostalgia, eu escolhi que a partir de agora, só quero lembrar e sorrir de saudade, ao invés de chorar às perdas. Quero pensar em coisas coloridas, em lugares exóticos e pessoas divertidas. Quero galinhas azuis, festa na lua, pessoas diferentes que façam bem, e as de sempre que sempre me fizeram bem. Mil e uma. Variedade de doces, de texturas, de sons, de tons, de sabores, de amores (por que não?!). Quero pierrôs, Arlequins, pra eu ser a Colombina. Quero milhões de claves de sol, e fases da lua. Quero todos os acordes possíveis, os dedilhados mais comoventes e que matem qualquer um de inveja, todas as harmonias fora de escala, pra dançar, ouvir e aprender. Quero aprender a tocar todos os instrumentos musicais. Quero cachoeiras de chocolate, piscinas de macarrão, flores com sabor de tuti-fruti e um mar de amor, um amor bem azul. Quero voar em cima de uma pipa. Quero mergulhar num rio de águas falantes, que me apresentem as espécies mais curiosas. Quero voar, surfar, nadar, boiar, sentir. Em todos os lugares mais bonitos da via láctea. Quero escorregar por ela experimentando leite. Quero conhecer todas as palavras mais bonitas do dicionário, pra fazer poesias e músicas que sirvam de trilha sonora pra os casais mais apaixonados. Quero ser famosa, cantando o amor. Falando de amor. E das coisas simples da vida. Quero ser sempre otimista. Mudar o mundo. Ser técnica de futebol da seleção brasileira campeã do mundo. Quero distribuir educação, e vontade de ser mais pra todo brasileiro. Acabar com a fome de saber. Acabar com tudo que faz as pessoas se envergonharem de morar aqui. Quero fazer valer o ' País tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza'. Quero alçar os maiores vôos, ter as maiores paixões. Plantar árvores, fazer um filho, ter uma música que emplaque estrelar um filme, entrar pra academia de letras, escrever um livro, ensinar uma lição preciosa que sirva pra meus descendentes, que até na décima geração falem de mim, ganhar o Nobel, o Oscar, ir pro Guines, e no fim da vida, completar bodas de ouro.

domingo, 8 de agosto de 2010

O bem Amado.

       Sem dúvida, uma das melhores ou a melhor sátira política até então transmitida pelo cinema brasileiro. De uma forma geral, a história vem ironizar a política da década de 60, quando foi transmitido pela primeira vez. No período, o Brasil vivia tempos confusos, com a renuncia de Jânio Quadros. Ele o fez acreditando que a população se manifestaria querendo sua volta ao poder. Esse golpe acabou se voltando contra ele,já que a população nada fez, e Jango acabou assumindo o poder. Na ficção, Odorico Paraguaçu com seus planos políticos e jogos de interesse, demonstra ao público que as vezes planos assim podem se voltar contra o seu articulador. Dono de um vocabulário mirabolante, ele tenta impressionar seus eleitores com expressões dificeis e que não existem, e assim acaba levando humor e carimbando sua marca registrada no filme. Puro Analfabetismo poliglota. E nas entrelinhas, revela o quanto os discursos políticos são todos iguais, com a mesma ênfase e até o mesmo timbre. Um típico filme de ironias e semelhanças com outros nomes politicos até dos dias atuais, Odorico chega ao fundo do poço, quando desvia verba da prefeitura para a construção de um cemitério, que passa dois anos sem ser inaugurado por falta de defuntos. Após tentar de tudo para encomendar um morto, e até importar um morimbundo, ele é que acaba inaugurando o próprio cemitério. Depois de tanta labuta, é assassinado o prefeito de Sucupira, pelo 'justiceiro/matador' Zeca Diabo. Após falcatruas, desvios de verba, superfaturamento de obras públicas, planejamento de assassinato, e outros crimes políticos, morre o então nomeado ' O Bem Amado', benfeitor de Sucupira. Um homem "honesto", "íntegro" e "Cheio de boas intenções".

O cara dos traços aquarianos.

Foi apenas uma conversa, uma única visão do paraíso. E enquanto ele falava de coisas que mudam o mundo, eu reparava no piscar agitado dos seus olhos. Seus traços me remetiam a coisas que eu gostaria de experimentar. Coisas que enfeitam os sonhos bons. Em cada palavra eu colhia doses desmedidas de ideologias e esperança num futuro melhor e isso me fez lembrar meu velho otimismo burro de sempre. Eu o olhava e podia ver sua alma pulsar, e muito embora ele não tenha sentido o mesmo, eu pude sentir aquela rara sensação de paz. Ele falava de meio-ambiente, política, economia e banalidades, enquanto eu gravava na memória o seu cabelo enrolado, barba por fazer e os óculos. Ele falava e eu podia ler na sua voz os acordes mais bonitos, entoados por uma melodia simétrica aos meus desejos mais profundos. Por um momento, achei que pudesse estar enlouquecendo, mas aquele rapaz de camisa preta e muitos sonhos, me deixou algumas noites a pensar porque ele não está na minha vida. Não sei o que pode ser, mas vi algo criptografado naqueles grandes olhos pretos que despertou minha curiosidade de uma forma que quando menos imagino pareço cair dentro deles em busca de respostas. Durou algumas poucas horas, mas pareço ainda estar sentada à sua frente o ouvindo falar, mechendo os braços ritmicamente, enquanto eu flutuo lívida imaginando o que fazer pra tê-lo sempre por perto. Mesmo que essa conversa tenha apenas sido algo que me incomode durante algum tempo, algo que tenha aguçado meus sentidos e me feito idealizar, vou desejar que algum dia ela volte a acontecer. Que o mesmo rapaz com seus vinte e poucos anos, com traços aquarianos, voz macia e tic nervoso na perna volte a me fazer pensar em coisas abstratas, mesmo falando futilidades ou problemas globais. Espero ainda encontrá-lo e tentar fazer com que meus olhos lhe convençam que eu adoraria tê-lo em minha vida.

Sr. Incrível.

        Existem pessoas que são mais que necessárias. Em todos os aspectos. O meu pai é uma delas. Não só pelo fato de ser meu pai, mas porque o mundo realmente precisa de pessoas como ele. Digo isso porque ele é um dos poucos que eu conheço que se importa mais com o bem estar dos outros do que com o próprio, e a única coisa que pede em trocar é 'amor'.
       Seria bom que a maioria das pessoas do mundo fossem igual a meu pai. Ele concerta coisas, sempre arruma um jeito praquilo que aparentemente não tem mais jeito, sempre está disposto a ajudar e tem sempre um conselho pra dar. Meu pai é meu pai e também de mais um monte de gente que acabou adotando ele como pai. É meio difícil de entender mas meu pai é pai das minhas irmãs, da minha mãe, dos irmãos dele, dos pais dele, dos amigos dele, dos amigos dos amigos dele, dos nossos amigos e até dos estranhos. Porque ele tem o dom de cuidar. E ele cuida muito bem, se doa, se preocupa, e por isso tanta gente o quer por perto.
       Meu pai é um ser-humano notável. Procura fazer o certo, ser justo e sempre nos ensinou isso. Aprendemos a ser humanas, e tratar todos como iguais. Meu pai vai pro céu, tenho certeza disso.
        Mas o que eu mais amo nele é o jeito como ele me entende. São poucas as pessoas que conseguem me entender. Mas ele sabe. Ele vê quando estou preocupada com alguma coisa, ou quando estou triste, precisando desabafar. E eu nem preciso dizer nada. Ele me lê como só os mais presentes conseguem. Meu pai me diz as verdades com frases abertas. As vezes, verdades que eu não quero aceitar, mas que como são vindas dele, mesmo que eu negue sei que fazem sentido. As vezes passamos noites falando da vida, dos nossos sentimentos, dos nossos casos, de como as pessoas do mundo podiam ser melhores, e por isso meu pai é meu amigo. Porque ele sabe se fazer assim. Com ele não tenho reservas, falo o que eu sinto sem medo de recriminações. Ele é a melhor pessoa que eu conheço e por isso nele eu confio mais do que em qualquer outra pessoa.
      Meu pai é meu herói. Não porque todos os pais são heróis, que isso é fabricação da mídia, mas porque ele se faz herói aqui em casa todo dia. Ele concerta a tv, as tomadas, o compultador,encanamentos, entende quando não deu tempo fazer a comida, não nos cobra mais do que podemos fazer. E ainda sobra tempo pra nos dar carinho, estar sempre disposto a nos ouvir, rir das nossas brigas desnecessárias, reclamar quando a casa tá revirada aos avessos, e nos amar estando presente. E sempre foi assim, desde que eu me entendo por gente, desde quando ficávamos abraçados, assistindo O Rei Leão e chorando nas partes bonitas. Ele sempre foi um SR INCRÍVEL.
      Hoje, um pouco mais crescida, participo de um mundo de gente grande, mas sempre vou correr pros braços dele quando as coisas estiverem feias,quando ninguém me entender ou simplesmente quando eu precisar saber que tem alguém que se importe, porque eu sei que ele vai me abraçar e dizer que vai ficar tudo bem.