sábado, 12 de março de 2011

Tributo a Cartola

Sábado, 12 de Março

Querido Cartola,






Ah, velho poeta, por favor, me deixe entrar
Já vim errando de bar em bar
Atrás de um pouco de emoção


Me deixa sentar e colher um pouco
Dos poemas que escorrem soltos
Das tuas mãos, nessa mesa de bar


Eu já fiquei no parapeito da janela
Esperando que rosas belas exalassem
O meu perfume pelo ar
Mas quanto mais escrevo, mais percebo
Que só a tua melodia é que faz uma rosa falar.


Cartola, pelo que tu foste eu canto
E ainda mais amor encontro, quando
Tua poesia desata a me fazer chorar



Sei que de cabo a rabo de todo o samba
Tá pra nascer alguém mais bamba
Que cante rosas, moinhos e amor
Do jeito que o senhor, Divino Cartola, cantou.



Com sincera admiração, 
P.

Nenhum comentário:

Postar um comentário