sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Até que alguém se desespere ou que Marte nos separe



 Sexta, 20 de Janeiro


 Querido,

Eu vou te dizer o que tem me feito sorrir nos últimos tempos. O que tem me feito cantar baladinhas e acordar no meio da madrugada pra ler sms. Eu vou te dizer o que tem me deixado mais leve, o que tem preenchido os tantos vazios que eu tenho, o que tem me feito usar palavras mais felizes nos meus textos. Mesmo que você não acredite, tem causado um efeito significativo em mim. Não é como aqueles vendavais que aparecem do nada, e modificam a nossa vida completamente. É como aquela brisa suave que bate no rosto depois de termos passado o dia no calor da cidade. É como a água gelada depois de uma sede daquelas. É como chegar na praia de manhazinha e colher a plenitude do sol que nasce. É o sossego, é a calma, é a paz que eu não tinha. É você na minha vida. E sabe o melhor de tudo isso? É que eu não me sinto preocupada se vai vincar, se vai dar certo, se vamos ser mais que coadjuvantes da felicidade do outro. Eu não dou a mínima se vamos ficar juntos um mês, ou um ano, ou a vida inteira. Se vamos ser felizes pra sempre, ou se só vamos curtir o verão. Eu só quero ter você por perto o tempo necessário pra ser bom pra gente, pra ser feliz, pra fazer bem, pra ser único. Como tem sido. E assim, faço votos pra que a gente fique na vida do outro até que alguém se desespere, ou até que Marte nos separe.

Da sua pequena,
P.

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